terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ad Infinitum

Um dia qualquer depois de se encontrarem, casualmente, na rua. Ela de volta do trabalho, toda descabelada, suada e de saco cheio do resto dia. E ele tranquilo

- Você é um câncer na minha vida. Eu te odeio.
- Não, eu que odeio.
- Eu te odeio. Eu juro que não consigo te entender. Você é uma icógnita, e era pra ser a mais simples de todas.
- Eu te odeio mais!

(...)

- É muito tenso, que porra!
- É tenso, porque você gosta disso. Você gosta de mim e insiste em me escrotar, em me deixar pra baixo, me faz sentir a pior pessoa do mundo, porque eu simplesmente não consigo gostar de você, além de amizade...
- Estou contando os dias, riscando no calendário os números a cada final de dia, pra você ir embora daqui!!!

(ad infinitum) ...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

.saí morrendo de medo do desejo de ficar

- Ei, tudo bem?!

(Dessa vez, sem abraço, sem beijo e sem o cheiro daquele perfume doce e forte)

E, ela retribuiu com um sorriso, assim, meio amarelo, sabe?!